Insana

hoje quero somente a mim
inteira dissonante, inebriante
incessantemente alvejante
quero apenas a loucura de ser gente.

quero o auto encanto
a auto descoberta
a surpresa de me ver louca
insana, demente, desvairada.

quero a nobreza das cores
a beleza das flores
a inteireza do eterno
e a paisagem do etéreo

quero a magia do engano
a destreza do arcano
a profundeza do insano
e o engasgo do profano

E quero que a poesia seja efêmera
e incerta... e infame.

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